Nem todo personagem histórico está isento de ser rebaixado a categoria de "inexistente", e se isso já é verdade em relação aos personagens de nossa Idade Moderna e Contemporânea, quanto mais aqueles personagens que viveram na Idade Antiga.
São muitos os personagens da Antiguidade que estão sendo ou já foram rebaixados, pela Histórica, a meros mitos fictícios sem historicidade alguma. Alguns exemplos foram Licurgo, o suposto legislador de Esparta; Moisés, líder do suposto Êxodo bíblico e até mesmo Jesus de Nazaré.
Aqui, vamos trazer uma reportagem da Revista BrHistória, que trata sobre os mistérios que envolvem a figura de Aleijadinho, um grande escultor do século XVIII.
Chegaram a escrever tese de doutorado propondo que este personagem jamais tenha existido.
São muitos os personagens da Antiguidade que estão sendo ou já foram rebaixados, pela Histórica, a meros mitos fictícios sem historicidade alguma. Alguns exemplos foram Licurgo, o suposto legislador de Esparta; Moisés, líder do suposto Êxodo bíblico e até mesmo Jesus de Nazaré.
Aqui, vamos trazer uma reportagem da Revista BrHistória, que trata sobre os mistérios que envolvem a figura de Aleijadinho, um grande escultor do século XVIII.
Chegaram a escrever tese de doutorado propondo que este personagem jamais tenha existido.
Vamos ao texto:
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Ps.: Os erros, quaisquer que houver, devem-se ao fato de que foi o meu irmãozinho de 10 anos quem digitou, manualmente, o texto da revista, como uma forma disfarçada, bolada por mim, de ensinar “informática” para ele. rsrsrs.
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Ps.: Os erros, quaisquer que houver, devem-se ao fato de que foi o meu irmãozinho de 10 anos quem digitou, manualmente, o texto da revista, como uma forma disfarçada, bolada por mim, de ensinar “informática” para ele. rsrsrs.
C. C. J.
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Aleijadinho foi um personagem real ou apenas uma lenda?
Como saber se Aleijadinho existiu ou não? A maioria dos autores que contesta a existência do artista (e não foram poucos) não apresenta uma argumentação sólida. Mesmo assim, o surgimento de tal hipótese representa por si só um fato curioso (afinal, ninguém contesta a existência de machado de Assis!). Isso se deve ao fato de a principal fonte de informação sobre a vida do escultor ser uma biografia escrita 44 anos após sua morte por Rodrigo José Ferreira Bretas, que se baseou nos relatos da anciã nora de Aleijadinho, Joana Lopes. Com o passar dos anos e a descoberta de diversos documentos sobre a realização de certas obras, verificou-se que algumas informações dessa primeira biografia, intitulada Traços biográficos relativos ao finado Antonio Francisco Lisboa, distinto escultor mineiro mais conhecido pelo apelido de Aleijadinho, não estavam corretas. Logo, as informações ali contidas poderiam ser inverossímeis. Esses fatores possibilitaram o surgimento de uma desconfiança e das primeiras teorias de que o artista poderia não passar de um mito criado por Bretas.
Uma dessas teorias merece destaque. O historiador paulista Dalton Sala é autor de uma tese de doutorado em que afirma que Aleijadinho é um mito criado pelo Estado Novo, comandado pelo presidente Getulio Vargas. Para Sala, o mito foi criado para a construção da identidade nacional como foi Tiradentes, sendo um protótipo do brasileiro que superou as dificuldades por meio da criatividade.
Realmente o mito é de uma beleza extraordinária: um mulato bastardo e aleijado, filho de uma escrava e um senhor português, que nasceu condenado, mas superou as dificuldades da doença e venceu na vida, tornado-se uns dos maiores artistas brasileiros de todos os tempos. O símbolo de um povo vira-lata, mas lutador e perseverante, que sobrevive graças a sua esperteza.
No entanto, o estudioso Fernando Jorge, em seu livro O aleijadinho, faz uma análise pormenorizada de( mais de 400 livros, artigos e documentos ) e chega à conclusão de que aleijadinho realmente existiu. Esses documentos originais se encontram em arquivos públicos e igrejas, como, por exemplo, a certidão de óbito do escultor registrada no livro da matriz de Nossa Senhora da Conceição de Antonio Dias, em Ouro preto.
Fonte:
MULLER, Leandro. Os mistérios do gênio Aleijadinho. In: Revista BrHistória. São Paulo: Editorial Duetto, Ano 1, n° 03.
Um comentário:
Amei..... Esse livro tem mais erros que zeitgeist.
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